"Ele ganhou?", questionou o primeiro cabeça de série do 25.º Portugal Open quando confrontado com o facto de ser apenas o segundo checo, depois de Karel Novacek, a estar na final do torneio português, prosseguindo com convicção: "Estou no melhor caminho para mudar isso". .Berdych, sexto do "ranking" mundial, assegurou a primeira vaga na final de domingo depois de se superiorizar a Victor Hanescu, 93.º da hierarquia, em dois "sets", pelos parciais de 6-2 e 6-2, em 63 minutos..O checo reconheceu que seria ótimo ganhar o Portugal Open, porque "cada final conta".."Finalmente encontrei a maneira que queria jogar e por isso o resultado é claro. Era desta maneira que queria jogar no "court". São precisos dias como os de ontem [sexta-feira] para atingir bons resultados. É por isso que estou aqui, para melhorar. Esse era o objetivo: atingir este nível de ténis. Agora é só ir de mais a mais", considerou..O tenista checo, número seis mundial, está ainda a fazer a adaptação à terra, apontando a paciência necessária para ganhar cada ponto como a maior diferença.."Na terra, o balanço da bola não é sempre o mesmo. Sou o tipo de jogador que bate a bola de forma clara, rápida. Tenho de habituar-me às características da terra. É um grande puzzle que tem de se juntar", acrescentou. .No entanto, Berdych acredita que o puzzle vai saldar-se numa vitória, até porque o seu registo frente a Carlos Berlocq (3-0 nos frente a frente) ou Daniel Gimeno-Traver (1-0), os dois eventuais finalistas, é positivo. ."São os dois excelentes jogadores em terra, lembro-me das batalhas que tive com eles, sobretudo com o Carlos na Taça Davis na Argentina. A forma como eu vou jogar é o mais importante", assegurou o primeiro finalista do 25.º Portugal Open.