"Pessoalmente acho que eles [Sonangol - Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola] fazem bem. Não acho que isso seja um problema", disse o empresário à Lusa, acrescentando que "as companhias estão cotadas na Bolsa" e existem regulamentos do Banco de Portugal, entidade que faz o controle dessas situações. .Joe Berardo argumenta que existem vários investidores angolanos em grandes instituições portuguesas, mencionando o caso da filha do presidente de Angola que "investiu no BPI" e outros que apostaram na ZON.."Vejam o preço das acções como estavam e como estão agora. Se eles podem comprar a um preço ao desbarato, se é uma oportunidade" de negócios, realçou o comendador madeirense..Recordou um episódio que se passou durante a visita do Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, no palácio da Ajuda, quando um jornalista angolano perguntou ao Presidente da República de Portugal: "Como se sente quando vê agora Angola a colonizar financeiramente Portugal", uma questão que ficou sem qualquer resposta.."Felizmente ainda temos o ouro do tempo de Salazar no Banco de Portugal, que veio da África, e se eu fosse moçambicano ainda reclamava porque foi ouro que veio da África do Sul por trabalhadores africanos de Moçambique", concluiu.. No passado sábado o semanário Expresso noticiou que a Sonangol vai participar num aumento de capital do BCP..As notícias referem que José Eduardo dos Santos mostrou disponibilidade a Passos Coelho para que a petrolífera angolana aumente a sua participação neste banco, o que fez subir as acções.. Os maiores accionistas do banco são a Ocidental Seguros, Teixeira Duarte e Joe Berardo.