Bebé venezuelana saiu ilesa de acidente de comboio
"É um milagre que não lhe tenha acontecido nada" diz a avó, citada pelo diário El Universal.
Venezuelana de origem catalã, Ana Maria Castañé, 60 anos, reside desde há três anos em Ferrol, Espanha e foi avisada pela polícia que a sua filha, Yesica Medina Castañé, de 32 anos, o genro, Daniel Castro Pinzón, de 34 anos de idade, um neto de 7 anos e a bebé de mês e meio estavam bem, no Hospital Clínico de Santiago.
Estes quatro sobreviventes viajavam no comboio que se descarrilou na última quarta-feira pelas 20:45 horas locais (19:45 horas em Lisboa) quando fazia a ligação entre Madrid e Ferrol, com quase 250 passageiros a bordo, dos quais 78 morreram.
O acidente comoveu a comunidade internacional, com vários chefes de Estado a expressarem solidariedade e condolências pelo ocorrido, entre os quais Barack Obama, dos EUA, que disse estar "impactado" e "entristecido" pela tragédia.
Também o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro Moros, em nome do povo venezuelano, expressou "as suas mais sentidas condolências" às autoridades espanholas e familiares das vítimas e sobreviventes, fazendo"votos pela recuperação dos feridos e a união em oração durante este doloro momento".
"O Governo Bolivariano quer estender a sua palavra de condolência e solidariedade aos irmãos da Comunidade Galega de Venezuela, com os quais mantém estreitos e afetivos vínculos históricos", lê-se num comunicado divulgado pelo Ministério de Relações Exteriores da Venezuela.
Portugal, a União Europeia, a Comissão Europeia, a NATO, a Argentina, Rússia, França, Alemanha, México, Costa Rica, Israel, El Salvador e Brasil, são alguns dos países e organizações que manifestaram pesar pelo acidente solidarizando-se com os familiares das vítimas.