A base de dados de ADN, criada em 2010 para ajudar a investigação de crimes por resolver, conta atualmente com 8398 amostras e dessas pouco mais de 6000 são de condenados, avança a edição de hoje do jornal Público. O novo presidente do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, Francisco Côrte Real, criticou o facto de a inserção de dados na base depender atualmente da decisão de cada juiz e defende que é preciso automatizar este processo para ter mais sucesso.."No caso dos condenados, temos o pressuposto de ter um despacho do juiz. Há magistrados que entendem que o perfil deve ser integrado na base e outros que não e, por isso, temos um número abaixo do que poderia existir atualmente e do que existe na generalidade das bases de dados europeias", disse Francisco Côrte Real ao Público..O conselho de fiscalização da Base de Dados de Perfis de ADN já entregou no Parlamento uma proposta de revisão da lei que criou esta plataforma. Se a proposta for acolhida, as amostras dos condenados passam a ir automaticamente para a base de dados.