Obama insiste no encerramento definitivo de Guantanamo
O Presidente dos Estados Unidos insistiu hoje na "vontade firme" de encerrar o centro de detenção de Guantanamo (Cuba) depois de o candidato republicano à sua sucessão, Donald Trump, ter defendido que, se eleito,
"Não estou disposto a renunciar" ao encerramento de Guantanamo, cuja existência tem sido utilizada como uma "ferramenta para ajudar ao recrutamento pelas organizações terroristas", disse Barack Obama numa cimeira regional que decorre no Laos.
Desde 2009 que o presidente norte-americano tenta encerrar a controversa prisão militar, aberta após os atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.
Em agosto último, o Pentágono confirmou que permanecem 61 detidos na base naval norte-americana em Cuba, aberta pelo presidente George W. Bush para reagrupar os prisioneiros da "guerra contra o terrorismo".
No total, passaram por Guantanamo 780 prisioneiros, na maioria suspeitos de ligações terroristas detidos após os atentados de 11 de setembro.
O facto de nunca terem sido julgados ao longo de anos suscitou numerosas condenações internacionais.
O candidato republicano às eleições de próximo, Donald Trump, que disputará a 08 de novembro próximo a sucessão de Obama contra Hillary Clinton, do Partido Democrata, garantiu durante a campanha que, se for eleito, encherá Guantanamo de "tipos sujos".