Bad boy Tom Hardy faz renascer gémeos gangsters

<em>Lendas do Crime </em>é um show duplo de Tom Hardy, que dá vida aos irmãos criminosos Kray
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Um bom rebelde. É assim que Tom Hardy está pronto a ser percecionado. O ator inglês, de 38 anos, cada vez mais celebridade de Hollywood depois de papéis na saga Batman e na nova encarnação de Mad Max, não faz o jogo de mediação do menino bem comportadinho perante a imprensa.

No Festival de Toronto, para a promoção de Lendas do Crime, biografia dos manos Kray, da responsabilidade de Brian Helgeland, o ator adotou uma postura de bad boy. Visual com sinais de hooligan - boné, t-shirt a evidenciar braços musculados repletos de tatuagens e cigarro (eletrónico) na boca - e uma linguagem corporal inquieta.

No encontro para o qual o DN foi convocado numa zona chique da cidade, esperam-no uma série de jornalistas de vários países para uma mini conferência de imprensa privada. Depois de um atraso considerável, chega com uma azáfama de publicistas e agentes a correr de um lado para o outro.

Vem com um sorriso bully mas não morde. Mais à frente até se percebe que é capaz de ser articulado e gentil, mas não está em definitivo nesta nova lista de atores posh que estão na ordem do dia no Reino Unido, Benedict Cumberbacht, Eddie Redmayne, Sam Clafin e companhia. Hardy é mais "duro", é mais hard.

Quando o lembramos que já houve outro filme sobre estes gangsters que reinaram em Londres nos anos 1960, onde os Kray eram interpretados pelos manos Kemp, dos Spandau Ballet, Hardy precipita-se e diz, de forma embrutecida: "claro que vi o filmes dos Spandau Ballet!". E prossegue: "era um pouco um filme de terror, não era? Os Irmãos Kray [1990] é um filme muito diferente do nosso, não é?!". A pergunta é de tal maneira retórica que, logo a seguir, argumenta: "era muito novinho quando o vi".

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