Autor do ataque à casa do embaixador iraniano em Viena tinha afinidades com o Islão

O militar tentou "num primeiro momento usar 'spray' de gás pimenta", disse o porta-voz da polícia, Harald Söros.
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O austríaco de 26 anos abatido no domingo à noite após atacar um guarda da residência do embaixador iraniano em Viena, na Áustria, tinha "afinidades com o Islão político", disse hoje a diretora-geral da segurança pública da Áustria.

Segundo uma análise preliminar dos dados recolhidos na sua casa em Viena, o austríaco de origem egípcia "tinha claramente afinidades com o islão político", disse Michaela Kardeis em conferência de imprensa.

Uma análise mais aprofundada demorará alguns dias, acrescentou a responsável, sem adiantar pormenores sobre o motivo do ataque ou o perfil do atacante.

O soldado ferido, natural da província austríaca do Tyrol, foi hospitalizado com ferimentos num braço e em choque.

Os factos ocorreram às 23:35 de domingo, num bairro residencial de Viena.

Posicionado numa guarita, o militar tentou "num primeiro momento usar 'spray' de gás pimenta" antes de disparar "pelo menos quatro balas", disse na altura o porta-voz da polícia, Harald Söros.

De acordo com este porta-voz, o militar agiu "de acordo com as regras".

A Polícia austríaca ordenou o reforço da vigilância nas representações diplomáticas em Viena.

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