Ascensão de Júpiter

A crítica de João Lopes ao novo filme dos irmãos Wachowski.
Publicado a
Atualizado a

JOÃO LOPES (Classificação 3/5)

Espetáculo maior que a vida

Uma coisa é certa: com os irmãos Wachowski, não nos podemos queixar de falta de imaginação. Desde os tempos heróicos de Matrix (1999), mesmo com altos e baixos, eles têm sido paladinos de um cinema sem fronteiras figurativas, para além dos códigos tradicionais da ficção científica, realmente maior que a vida... ou, pelo menos, tão grande e delirante quanto o permitam as mais modernas tecnologias de criação cenográfica ou manipulação dos corpos. Esta história de Júpiter (nome da personagem interpretada por Mila Kunis), num tempo futuro em que os membros da Casa de Abrasax querem reforçar o seu domínio sobre a raça humana, tem qualquer coisa de "ópera rock" intergaláctica, tão excessiva quanto feliz. Aliás, um ponto forte a favor é a música grandiosa de Michael Giacchino, elemento visceral de todas as cenas. E também o grau de exigência do trabalho dos atores.

[youtube:vs8lCcjNr9c]

Ficha de Filme

Realizadores: Andy & Lana Wachowski

Com: Channing Tatum, Douglas Booth, Eddie Redmayne, Mila Kunis

Ano: 2015

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt