ASAE apoia procura de ADN de carne de cavalo no mercado cabo-verdiano
A ação acontece na sequência das recentes denúncias de comercialização de carne de cavalo em produtos alimentares disponíveis no mercado europeu.
Até agora, não são conhecidos quaisquer casos em Cabo Verde.
Vlademir Silva, inspetor-geral da IGAE, indicou que a entidade está a acompanhar a situação, através do sistema de alerta para os géneros alimentares e alimentos para os animais e através da troca de informações sobre os perigos sanitários na União Europeia, que visam identificar indícios de fraude económica, proteger os direitos dos consumidores e combater os riscos para a saúde pública.
"Daí ter-se decidido pela recolha de amostra para análise da possível existência de ADN de carne de cavalo em produtos alimentares que chegam ao nosso país", sublinhou.
"Neste momento, apesar do alerta emitido no espaço europeu, os produtos à base de carne de cavalo não constituem um perigo para a saúde pública. Mas a fraude sobre mercadoria com crime associado pode culminar com pena de prisão", garantiu.
A IGAE está a colaborar com a sua congénere de Portugal, a ASAE, para apurar os factos e salvaguardar os direitos dos consumidores em Cabo Verde.