As reações à morte de David Bowie

De todo o planeta e de todas as áreas, chegaram mensagens de pesar pela morte do músico de 69 anos. Leia aqui a seleção do DN
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As reações à morte de David Bowie, aos 69 anos, vítima de cancro, foram quase imediatas e chegaram dos mais diversos quadrantes: atores, realizadores, músicos ou produtores musicais, foram muitos os que recorreram às redes sociais ou a comunicados para lamentar a morte do músico.

Reações tão diversas que espelham a própria multiplicidade da carreira de Bowie, um ícone da cultura pop que surpreendeu até na semana que precedeu a sua morte, ao lançar um álbum a poucos dias de perder a batalha contra o cancro.

O filho mais velho de Bowie, o realizador Duncan Jones, confirmou no Twitter a morte do músico, já que o comunicado que anunciou a morte de Bowie, partilhado nas redes sociais, foi recebido com incredulidade. "Lamento dizer que é verdade. Estarei 'offline' durante algum tempo", escreveu, partilhando uma fotografia da infância com o pai.

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Brian Eno, o compositor e produtor musical que trabalhou com Bowie, limitou-se a colocar no Twitter um link com a notícia da morte do músico, escrevendo apenas: "As palavras não conseguem expressar: descansa em paz David Bowie".

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Tony Visconti, outro dos colaboradores próximos de Bowie, que produziu Young Americans e a "trilogia de Berlim" - que inclui os álbuns Low, Heroes e Lodger, escreveu na sua página de Facebook: "Ele sempre fez o que queria fazer. E queria fazê-lo da melhor maneira. A sua morte não foi diferente da sua vida - uma obra de arte. Fez-nos Blackstar, o seu presente de despedida. Soube durante um ano que seria assim. Era um homem extraordinário, cheio de amor e de vida. Estará sempre connosco. Por agora, é apropriado chorar".

Madonna escreveu na rede social que está "devastada". "Este grande artista mudou a minha vida. Foi o primeiro concerto que vi em Detroit".

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Outra reação chegou de Iggy Pop, colaborador próximo de Bowie. Os dois co-produziram o álbum Raw Power, dos The Stooges, a banda de Iggy, antes de produzirem os seus dois álbuns a solo. "A amizade de David era a luz da minha vida. Nunca conheci uma pessoa tão brilhante. Era o melhor que existe".

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Pharrel Williams e Kanye West prestaram tributo a Bowie, elogiando-lhe a criatividade, magia e inovação.

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David Cameron, o primeiro-ministro britânico, revelou que cresceu a ouvir e a ver "o génio da pop David Bowie". "Era o mestre da reinvenção, que acertava sempre. Uma enorme perda".

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Também Tony Blair, ex-primeiro-ministro britânico, reagiu à morte de Bowie, mas em comunicado: "Lamento as notícias da morte de David Bowie. Era um grande fã. Desde a altura em que vi o concerto do seu Ziggy Stardust, ainda estudante, considerei que ele era um artista brilhante e um ser humano entusiasmante e interessante. Foi um grande privilégio quando o conheci mais tarde. Os meus pensamentos estão com a sua família e amigos. A sua morte será profundamente lamentada".

Outra das reações veio do 'mayor' de Londres, Boris Johnson: "notícias terríveis da morte de David Bowie. Ninguém no nosso tempo mereceu mais ser chamado de génio".

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No panorama internacional, uma reação do gabinete dos Negócios Estrangeiros alemão, aludindo aos temas celebrizados por Bowie na sua homenagem: "Adeus, David Bowie. Estás agora entre os 'heróis'. Obrigada por teres ajudado a derrubar o 'muro'". A diplomacia alemã evoca assim os anos passados por Bowie em Berlim, na década de 70, e dos quais resultaram três álbuns, inclusivamente Heroes e Low, do qual faz parte o tema instrumental Weeping Wall, com o qual o músico quis relembrar a miséria do muro de Berlim.

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Jens Stoltenberg, o secretário-geral da NATO, foi outro dos que lamentou no Twitter a morte do cantor britânico. "O último álbum de Bowie está escrito, mas as melodias ficarão para sempre. Uma verdadeira lenda"

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O ator Russel Crowe também escreveu no Twitter um tributo a Bowie, "um dos maiores artistas que alguma vez viveu".

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Já o realizador mexicano Guillermo del Toro escreveu que Bowie "existiu para que todos os desenquadrados soubessem que a estranheza é algo precioso. Ele mudou o mundo para sempre".

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Os fãs de Bowie, inconsoláveis, encontraram uma forma de homenagear o cantor, partilhando nas redes sociais um gif, uma sucessão de imagens da autoria da ilustradora britânica Helen Green, que tem retratado Bowie ao longo dos anos, evocando as suas mudanças camaleónicas.

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As reações chegaram até do espaço: o astronauta britânico Tim Peake, que está na Estação Espacial Internacional, manifestou-se "entristecido por saber que David Bowie perdeu a batalha contra o cancro. A sua música foi uma inspiração para muitos".

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Até os clubes de futebol manifestaram pesar pela morte de Bowie: o Sunderland AFC, do nordeste da Inglaterra, partilhou nas redes sociais a imagem de um bilhete para um concerto do músico em 1987, que tocou em Roker Park - o estádio do clube até 1997.

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Um cinema na terra natal de Bowie, Brixton, decidiu também prestar tributo ao músico em vez de promover qualquer filme: ""David Bowie, o nosso rapaz de Brixton, descansa em paz".

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