As mulheres no poder na Europa

Reino Unido junta-se à lista de países com uma mulher como chefe de Estado (excluindo monarcas), depois da nomeação de Liz Truss.
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Atualmente, 16 países ou territórios europeus têm uma mulher como chefe de Governo ou chefe de Estado, excluindo monarcas, além da própria Comissão Europeia ser presidida por Ursula von der Leyen. Esta é a lista mulheres aos comandos, aos quais se junta o nome de Liz Truss, nomeada nesta segunda-feira como a nova primeira-ministra do Reino Unido.

Nicola Sturgeon é, desde novembro de 2019, a primeira mulher a ocupar o cargo de chefe do Governo autónomo da Escócia.

Elisabeth Borne, primeira-ministra desde 16 de maio, é a segunda mulher a ocupar esse cargo na França, 30 anos depois de Edith Cresson.

A ex-juíza Katerina Sakellaropoulou, eleita presidente da Grécia em janeiro de 2020, é a primeira mulher a ocupar esse cargo essencialmente protocolar. Em 2018, ela tornou-se a primeira mulher a liderar a mais alta instância judicial do país.

A social-democrata Magdalena Andersson tornou-se a primeira mulher a chegar à chefia do Governo sueco em novembro de 2021, em condições extremas.

Sete horas depois de ser eleita, ela teve que renunciar por não conseguir a aprovação dos seus orçamentos e em razão da saída dos ambientalistas do governo. Quatro dias depois, ela foi novamente eleita primeira-ministra no Parlamento.

Após a sua vitória nas eleições legislativas, a líder social-democrata Mette Frederiksen formou um governo em junho de 2019 e, aos 41 anos, tornou-se a primeira-ministra mais jovem da história do país.

Muito falada ultimamente por algumas polémicas na sua vida privada, a social-democrata Sanna Marin tornou-se, em 10 de dezembro de 2019, aos 34 anos, a chefe de Governo mais jovem do mundo naquela época.

Katrin Jakobsdottir tornou-se a segunda mulher a ocupar o cargo de primeira-ministra no país, em novembro de 2017.


Kaja Kallas foi, em janeiro de 2021, a primeira mulher chefe de Governo na Estónia. O seu pai, Siim Kallas, precedeu-a como primeiro-ministro entre 2002 e 2004.

A independente Ingrida Simonyte é primeira-ministra desde dezembro de 2020, nomeada pelo Partido Conservador após as eleições legislativas.

A advogada liberal e ativista anticorrupção Zuzana Caputova, empossada em 15 de junho de 2019, é a primeira mulher presidente da Eslováquia.

Katalin Novak foi nomeada presidente da Hungria em março e é a primeira mulher a ocupar esse cargo essencialmente honorário.

A ex-diplomata francesa Salome Zurabishvili, eleita em novembro de 2018, é a primeira mulher presidente da Geórgia.

Ana Brnabic, uma mulher abertamente gay, foi nomeada primeira-ministra em junho de 2017, num país com forte herança tradicionalista. Desde então, foi reeleita duas vezes.

A jurista reformista Vjosa Osmani foi eleita presidente em abril de 2021.

Maia Sandu foi eleita em novembro de 2020 como presidente da Moldávia, cuja primeira-ministra também é uma mulher, Natalia Gavrilita.

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