As meninas do novo Maxime vão dançar num avião que será palco
"Foi em 2011?!" lança Manuel João Vieira, surpreso, no final da manhã em que nos apresenta o armazém que acolherá o futuro e a herança passada do cabaret que reapresentou às novas gerações José Cid, no mítico concerto de abril de 2006, onde subiram ao palco as strippers Gretty Star ou Michelle, os atores da série Sopranos Michael Imperioli e John Ventimiglia, o cantor canadiano Bryan Adams ou Simone de Oliveira.
Foi, mais precisamente, a 29 de janeiro de 2011 que o Cabaret Maxime, então nas mãos de Manuel João Vieira, Frank Coelho e Bo Bäckström (que formavam a produtora Companhia dos Milagres), fechou portas devido a um problema de licenciamento anterior à gerência destes. Na altura, prometeram que a festa continuaria noutro sítio. Todavia, até agora não se conhecia novo paradeiro da casa lisboeta onde música e striptease andam de mãos dadas, mas sabem separá-las sempre que necessário.
O Cais do Sodré num final de uma manhã nublada com o Tejo em tons de prata a três passos. Viramos-lhe costas para abrir as portas - um pouco enferrujadas - do que será o cabaret com abertura prevista "lá para abril ou maio", segundo Vieira, líder dos Ena Pá 2000 e dos Irmãos Catita. Os parceiros de Vieira serão os mesmos e acrescem dois empresários da noite de Chaves. O nome não será Maxime, uma vez que este deverá permanecer no número 58 da Praça da Alegria, onde nasceu e por lá ficou desde os anos 40.
Leia mais na edição impressa ou no e-paper do DN.