As imagens do ataque com "a mãe de todas as bombas"

Departamento de defesa dos EUA divulgou as imagens
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O Pentágono divulgou hoje as imagens do lançamento daquela que é apelidada "a mãe de todas as bombas". Os Estados Unidos utilizaram ontem a sua bomba não-nuclear mais potente no Afeganistão contra o grupo extremista Estado Islâmico.

"Na sequência do bombardeamento, esconderijos estratégicos do Daesh (sigla em árabe para Estado Islâmico) e uma rede de túneis foram destruídos, e 36 combatentes do Estado Islâmico mortos", disse hoje o Ministério da Defesa afegão em comunicado.

A bomba GBU-43 (Massive Ordnance Air Blast - MOAB), que os Estados Unidos lançaram pesa 9,5 toneladas, das quais 8,4 são explosivos, e consegue uma explosão com um diâmetro de 1,4 quilómetros.

Conhecida como "a mãe de todas as bombas", foi desenvolvida para o Exército norte-americano por Albert L. Weimorts Jr., entretanto falecido, e começou a ser fabricada em 2001 no Laboratório de Investigação da Força Aérea.

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Trata-se de uma bomba com um comprimento de 9,2 metros e um diâmetro de um metro, pesando 9,5 toneladas, dos quais 8,4 toneladas são explosivos de alta potência.

O diâmetro da explosão provocada por esta bomba atinge os 1,4 quilómetros e a destruição na zona de impacto provocada pela onda de choque é capaz de alcançar uma distância de 1,5 quilómetros do epicentro.

A bomba foi lançada ontem pela primeira vez em combate, uma vez que até agora apenas foi sujeita a testes, o primeiro dos quais em 2003 na Base da Força Aérea Englin, na Flórida. Um outro teste foi realizado a 21 de novembro do mesmo ano.

Uma das principais características desta bomba, a capacidade de atingir grandes profundidades e destruir construções, como túneis, esteve na origem da escolha.

A bomba GBU-43 consegue atingir túneis com grande precisão, tendo sido esta a razão da sua escolha, já que, segundo o general John W. Nicholson, comandante das forças norte-americanas no Afeganistão, os jihadistas têm estado a trabalhar em defesas subterrâneas em bunkers.

Esta bomba não nuclear é considerada a segunda mais poderosa, só ultrapassada pelo artefacto explosivo russo FOAB, conhecido como "o pai de todas as bombas".

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