Ministro quer encher a pequena Ilha de Man com carros sem condutor
A Ilha de Man pode em breve ser palco de uma grande experiência com carros sem condutor, se o seu ministro dos Transportes for bem-sucedido. Phil Gawne acredita que a ilha, pela sua dimensão e por ser um sistema fechado de estradas, seria um bom palco para uma empresa que quisesse testar carros que andam sozinhos.
A Ilha de Man tem cerca de 90 mil habitantes, e é uma massa de terra mais ou menos do mesmo tamanho da cidade de Madrid, no mar que separa a Irlanda da Grã-Bretanha. Tem governo próprio e agora o seu ministro dos Transportes quer fazer dela um território prioritário para as empresas que desenvolvem carros sem condutor.
Phil Gawne contou ao jornal norte-americano Washington Post que está em conversações com várias empresas desse tipo, propondo fazer alterações legislativas ao código de estrada da ilha para acomodar a circulação de carros que andam sozinhos. Gawne acredita que as mudanças necessárias poderiam estar terminadas antes mesmo do verão.
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As vantagens de uma ilha pequena são claras para quem precisa de testar os limites dos carros sem condutor, para os tornar aptos para o mundo em geral. Primeiro, os problemas de falta de legislação específica podem resolver-se com mais rapidez do que em nações maiores. Em segundo lugar, as fronteiras naturais da ilha criam bons limites inultrapassáveis para a experiência com os carros que andam sozinhos.
O governo da Ilha de Man já montou um comité específico para considerar as vantagens de introduzir carros sem condutor na ilha, e determinar que leis mudar e que incentivos promover para acelerar a chegada das empresas à ilha. O esforço é, segundo o Washington Post, quase todo de Phil Gawne, o ministro dos Transportes que considera a chegada desta tecnologia à ilha como "bastante urgente".
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