As atrizes de "Sexo e a Cidade" nunca foram amigas, diz Kim Catrall

Inseparáveis e confidentes em "Sexo e a Cidade", apenas colegas na vida real, revelou Kim Catrall, a Samantha da série
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"Nunca fomos amigas. Fomos colegas e, num certo sentido, é um lugar saudável para se estar", disse Kim Catrall, entrevistada por Piers Morgan para o programa Life Stories, da britânica ITV.

A atriz nega também que tenha sido por causa dela que a terceira parte do filme Sexo e a Cidade não tenha avançado. Kim Catrall, 61 anos, garante que dizer que foram as suas exigências que mataram o filme é "ridículo".

"Nunca pedi mais dinheiro. Nunca pedi mais projetos, ser vista como uma alguma espécie de diva é ridículo", declarou ao jornalista Piers Morgan.

A atriz conta a sua versão dos acontecimentos relacionados com a terceira parte de Sexo e a Cidade: "Lembro-me perfeitamente de ter tomado essa decisão. Recebi um telefonema sobre isso em dezembro e disse 'obrigada, mas não', e receber agora tanta má imprensa por uma coisa que disse há um ano, estas acusações de que sou exigente e diva, é onde eu digo que as pessoas de Sexo e a Cidade e a Sara Jessica, em particular, podia ter sido mais simpática".

Em setembro, Sarah Jessica Parker, produtora executiva da série e também do filme, tinha dito que, apesar das palavras de encorajamento que tinham recebidos os atores, a hipótese de existir um terceiro filme estava oficialmente "acabada".

Kim também dá a relação com Sexo e a Cidade por terminada. "É um grande papel e fi-lo para lá da linha da meta, mas talvez o possam entregar a outra pessoa, uma Samantha Jones afro-americana, uma hispânica", rematou na entrevista a Piers Morgan, cuja emissão completa foi para o ar na segunda-feira à noite.

Nas redes sociais, Kim Catrall respondeu de forma clara a um fã. "Representei 'Sam' durante 20 anos. Estou a avançar e vocês também deviam".

Exigências avassaladoras

Do lado da produtora, a Warner Bros, fontes ligadas ao filme mantêm que Kim Catrall fez "exigências avassaladoras" para fazer parte do projeto. Outra fonte relatou que a atriz não gostava do guião "humilhante" da personagem.

"Ela diz que a relação [com a série] é tóxica, mas é ela quem cria o drama, não assume as responsabilidades pelas suas ações. Tem estado protegida pelo silêncio das demais e creio que ela espera que continue", referiu outra fonte citada pela revista People.

A atriz referiu em entrevista que a relação tóxica com a série a levou mesmo a tomar a decisão de não ter filhos. Quando se casou em 1998 com Mark Levinson, a atriz diz ter considerado a hipótese de se submeter a tratamentos de fertilidade, mas acabou por pôr a ideia de lado porque tinha dias de trabalho de cerca de 19 horas.

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