Intitulada "Gymnasion", a exposição foi especialmente concebida para a sala de exposições temporárias do CAM, e ficará patente ao público a partir de sexta-feira, até 26 de janeiro de 2014. .Nascida em Turku, na Finlândia, em 1959, Raija Malka, artista plástica e cenógrafa, concebeu esta exposição a pensar no espaço do museu, que lhe sugeriu um enorme ginásio, onde as suas pinturas - entre a instalação, o cenário e a arquitetura - "criam jogos de perceção estimulantes, que evocam e convocam o corpo", na descrição do CAM..Uma enorme bola verde clara colocada à entrada da galeria de exposições temporárias anuncia a mostra e, lá dentro, "as formas que habitam as telas têm o formato de esculturas tridimensionais e toda a sala se transforma numa enorme pintura para o público habitar, usufruir, contornar e ouvir"..O título -- "Gymnasion" -- remonta aos gregos antigos, que o usavam não apenas para exercitar o corpo, mas também o espírito. Nesta exposição há também mais do que simples exercício. .Isabel Carlos, diretora do CAM e também curadora desta mostra, vê nela "uma reflexão sobre a vida e a morte, sobre o corpo e a sua finitude"..Esta exposição inaugura no dia em que se realiza no CAM a segunda sessão do ciclo de conferências dedicado ao Modernismo e que vai debruçar-se sobre as vanguardas europeias numa perspetiva nórdica..Além de Annika Ohrner, professora da Universidade de Estocolmo, participa também nesta sessão Helena de Feitas, da Fundação Gulbenkian, que irá falar sobre o infortúnio crítico de Amadeo Souza-Cardoso, pioneiro do Modernismo em Portugal. .O catálogo da exposição "Gymnasion" inclui um texto de fundo da autoria do professor e curador Paulo Pires do Vale.