Argentina: dois padres condenados a mais de 40 anos de prisão por violação de crianças
O argentino Horacio Corbacho foi condenado a 45 anos de prisão, enquanto Nicola Corradi, um padre italiano que vive na Argentina desde 1970, foi condenado a 42 anos.
A decisão foi tomada pelo juiz que presidiu ao julgamento, que teve início em agosto, em Mendoza, localidade do oeste na Argentina, e que decorreu à porta fechada.
Durante estes meses, foram analisados 43 casos e ouvidas 13 vítimas, algumas das quais violadas quando tinham entre os quatro e os 17 anos de idade.
Para efeitos de justiça, 25 casos são considerados atos de abuso sexual.
Acusados de violação, corrupção de menores e maus-tratos, os acusados enfrentavam penas que podiam chegar aos 50 anos de prisão.
Em ambos os casos, o facto de as vítimas serem menores na altura dos acontecimentos, de estarem sob a responsabilidade dos perpetradores, de viverem sob o mesmo teto e de as pessoas condenadas serem representantes religiosos foram consideradas circunstâncias agravantes.
Horacio Corbacho, de 59 anos, e Nicola Corradi, de 83, estavam já em prisão preventiva antes do julgamento.
O tribunal de Mendoza também condenou o jardineiro do instituto, Armando Gomez, a 18 anos de prisão por violação.