Argentina condena referendo nas Falkland

Os habitantes das ilhas Falkland (Malvinas para os argentinos) concluem hoje a votação no referendo à soberania britânica. Buenos Aires já anunciou para quarta-feira um voto de condenação no Senado.
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No domingo, a participação rondou os 60%, dos 1672 eleitores registados para votar. No referendo, pergunta-se: "Quer que as ilhas Falkland mantenham o seu estatuto político atual como território do Reino Unido de ultramar?" Muitos dos eleitores têm ido votar com símbolos britânicos.

A Argentina reclama a soberania das ilhas, a cerca de 500 quilómetros das suas costas, desde 1833 e não reconhece o referendo, que considera ilegal. A 2 de abril de 1982, a Argentina invadiu o território britânico, desencadeando uma guerra que durou 74 dias e causou a morte a 907 pessoas. O Reino Unido venceu a guerra.

Na quarta-feira, haverá uma sessão especial do Senado para condenar a celebração da consulta popular. "Nas Malvinas o que se está a fazer é uma manobra publicitária, porque não tem qualquer validez diante das leis internacionais, com a aparência de uma participação popular", afirmou o senador Rubén Giustiniani, da Frente para a Vitória.

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