Arcade Fire vieram ao Kalorama mostrar que o amor por Portugal é para durar

As saudades já eram muitas entre os canadianos Arcade Fire e o público português. Um ano após dois concertos esgotados no Campo Pequeno, em Lisboa, a banda regressou com toda a força e amor, para mostrar como se dá um espetáculo à séria.

Os cabeça-de-cartaz do último dia do festival MEO Kalorama começaram a noite com Age of Anxiety II (Rabbit Hole), tornando o Parque da Bela Vista uma pista de dança (com direito a bola de espelhos, luzes e lasers). A distância entre os músicos e o público é curta... e logo mesmo na primeira canção, Win Butler já se encontrava nos braços da multidão - momento arrepiante que se repetiu várias vezes durante o concerto.

O concerto, que durou quase uma hora e meia, contou com temas como Creature Comfort, Neighborhood #3 (Power Out), Rebellion (Lies), Reflektor e Afterlife - que animou os fãs do grupo. Por todo o recinto, milhares de pessoas dançaram ao som das 16 músicas que preencheram o repertório.

Neste décimo concerto da banda em Portugal, a intimidade entre o grupo e o público ficou mais do que comprovada. "Lisboa, obrigado. Desde a primeira vez que tocámos em Portugal que dizemos a toda a gente que é o melhor lugar", disse Win Butler, fundador da banda de rock alternativo.

No Cars Go - uma das primeiras músicas escritas pela banda - fez a plateia junto do palco entrar em euforia, mas foi a melodia de Everything Now que fez com que todos saltassem, surgindo a típica nuvem de pó do Parque da Bela Vista.

No espetáculo, nenhum dos membros de Arcade Fire passou despercebido, havendo especial destaque para Régine Chassagne.

Já para o final, o público também deu uso à sua voz e o show terminou com milhares de vozes que em uníssono entoavam Wake Up.

O terceiro e último dia da segunda edição do MEO Kalorama contou também com a presença de Foals e Pabllo Vittar. Em 2024, o festival regressará nos dias 29, 30 e 31 de agosto.