Aprovada participação portuguesa no aeroporto de Cabul

O Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN) aprovou hoje a proposta do Governo para a participação a partir de junho de um destacamento de militares portugueses na segurança do aeroporto de Cabul, no quadro da missão da NATO no Afeganistão.
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O CSDN, órgão consultivo do Presidente da República para os assuntos da Defesa, esteve hoje reunido no Palácio de Belém durante cerca de 50 minutos.

"O CSDN analisou e deu parecer favorável a uma proposta do Governo, no sentido de alterar a composição e algumas missões do contingente nacional, integrado na Força Internacional de Segurança e Assistência (ISAF, sigla em inglês), no Afeganistão, passando a participar com um destacamento a partir de junho na segurança do aeroporto de Cabul", refere o comunicado final, que foi lido como habitualmente pelo secretário do CSDN, tenente-general Goulão de Melo.

O comunicado refere ainda que nesta reunião foram abordados "assuntos de caráter administrativo da competência" do CSDN, tendo o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), general Luís Araújo, feito uma exposição sobre "a evolução da situação dos destacamentos militares em missões no estrangeiro".

Esta alteração na configuração da participação portuguesa na missão da ISAF, no Afeganistão, tinha sido anunciada há algumas semanas pelo ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco.

Numa reunião ministerial em Bruxelas, Aguiar-Branco anunciou que a segurança do aeroporto de Cabul vai ser assegurada por dois pelotões de militares portugueses a partir de junho.

Nas reuniões do CSDN participam, para além do Presidente da República, o primeiro-ministro e os titulares das pastas da Defesa, dos Negócios Estrangeiros, da Administração Interna, das Finanças, da Indústria e Energia e dos Transportes e Comunicações.

Os quatro chefes militares das Forças Armadas, os representantes da República para as Regiões Autónomas, os presidentes dos Governos Regionais dos Açores e da Madeira, o presidente da Comissão Parlamentar de Defesa e dois deputados da Assembleia da República também integram este órgão.

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