Apoio financeiro extraordinário ao IASFA substitui concessão de empréstimos
O apoio financeiro extraordinário à Ação Social Complementar (ASC) do IASFA "visa responder a situações extremas de eventuais necessidades socioeconómicas prementes" dos beneficiários, explicou a tutela esta terça-feira.
O Ministério da Defesa, na sequência da notícia publicada hoje pelo DN e depois de não ter respondido às questões do jornal, assegurou agora que "não está a ser equacionada a fixação de um mecanismo de financiamento da ASC por parte dos beneficiários" do Instituto de Ação Social das Forças Armadas (IASFA).
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Esse apoio financeiro extraordinário à ASC, que consta do relatório de atividades do IASFA em 2016, é antes "uma medida que veio substituir a concessão de empréstimos e que visa responder a situações extremas de eventuais necessidades socioeconómicas prementes dos beneficiários" do Instituto, adiantou o Ministério ao DN.
O IASFA - que não pertence às Forças Armadas e está na administração indireta do Estado via ministro da Defesa - tem um buraco financeiro superior a 65 milhões de euros, parte do qual foi conhecido através das auditorias realizadas nos últimos meses.
Atualmente, segundo fontes ouvidas pelo DN, estão equipas da Inspeção-Geral de Finanças e da PJ no IASFA, a averiguar a existência de eventuais situações irregulares.