Angrajazz quer celebrar os 20 anos com orquestra internacional
Lotação esgotada no Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo no último dia do Angrajazz. Com o quinteto da violinista e cantora de origem cubana Yilian Cañizares e o quarteto liderado pelo saxofonista americano Jon Irabagon, o festival Internacional de Jazz despediu-se com projetos para o futuro.
José Ribeiro Pinto, um dos elementos da associação Angrajazz, organizadora do festival, anunciou as datas da próxima edição. O festival regressa nos dias 4,5,e 6 de outubro, mantendo a aposta encetada na edição deste ano, o Jazz na Rua, no centro da cidade, numa programação paralela, gratuita, apostando nos novos valores do jazz locais.
"Foi mais uma grande edição do Angrajazz", dizia no final dos concertos, visivelmente satisfeito, com o público a despedir-se dos quatro dias de festival. "Esta teve a particularidade de ter como complemento o Jazz na Rua, e nesse aspeto é diferente das anteriores. O Jazz na Rua é importante para dinamizar o centro da cidade", referiu.
Na edição dos 20 anos, vai manter-se o modelo de dois concertos à noite na sala principal. Ribeiro Pinto assume que esta opção se prende com o facto do festival se realizar numa ilha: "é muito difícil fugir do esquema dos três/quatro dias na sala principal. Contrariamente por exemplo ao Guimarães Jazz, onde funciona muito bem o modelo de dois fins de semana, aqui isso não acontece pela dificuldade dos transportes. Aqui para termos o público, os jornalistas, etc, temos de concentrar num só fim de semana".
Para a festa dos 20 anos do festival, a organização vai agora começar a trabalhar com todos os parceiros. "O nosso objetivo era trazer uma grande orquestra internacional, nunca conseguimos trazer. Esse era o nosso sonho, vamos trabalhar muito a sério para isso", referiu.
Antes, a 30 de abril, o dia Internacional do Jazz volta a ser assinalada com uma sessão no Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo, a casa-mãe do Angrajazz.