Andreia Couto nega ter passado informação confidencial da Liga

Funcionária da Liga emite comunicado a garantir que na nota culpa que lhe foi enviada pelo organismo, "apesar de ser expressamente manifestada a intenção de despedir, esses factos não vêm alegados".
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Andreia Couto, ex-diretora executiva da Liga, negou esta quinta-feira, através de um comunicado, que enquanto funcionária do organismo presidido por Pedro Proença tenha passado contratos e informação confidencial para o exterior, e que essa seja a razão para a Liga ter avançado para sua demissão com justa causa.

A notícia foi dada esta quinta-feira pelo jornal A Bola, que escreve que Andreia Couto era acusada pela Liga de ter desrespeitado o presidente numa sessão de formação, ter falsificado as declarações de amamentação do seu filho mais novo, ter copiado determinados documentos para uma pen e ter tido acesso a arquivos digitais da Liga para os quais não estava devidamente autorizada.

Aqui fica o comunicado na íntegra:

"Desminto categoricamente a noticia de hoje do Jornal "A Bola" e que está a ser divulgada na comunicação social, de que enquanto funcionária da Liga Portuguesa de Futebol Profissional "terei passado contratos e informação confidencial para o exterior", por ser absolutamente falsa.

A noticia tal como está divulgada na 1ª página do Jornal A Bola inculca a ideia de que fui despedida por suspeita de passar contratos para o exterior, o que é redondamente falso.

No relatório/decisão proferido no âmbito do processo disciplinar em nenhum lado se me imputa tais factos e até pode ler-se "ao contrário do que a trabalhadora tentou fazer crer, a arguente não insinua que aquela é responsável voluntária pela divulgação pública do ficheiros de LPFP".

Esclareço ainda que na nota de culpa que me foi enviada, apesar de ser expressamente manifestada a intenção de despedir, esses factos não vêm alegados.

Desconheço a existência de qualquer participação crime que tenha sido efetuada contra mim.

Já reagi judicialmente contra a decisão de despedimento.

Reafirmo que sempre cumpri com zelo, dedicação e profissionalismo todas as funções que ao longo de 16 anos me foram confiadas pela LPFP, sem qualquer reparo.

Lamento que esteja a ser vitima de uma campanha difamatória e persecutória e não deixarei de reagir contra os responsáveis pela propagação dessas falsas notícias que ferem a minha honra e bom nome."

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