Amorim com lucros trimestrais de 17,2 milhões

Vendas da Corticeira cresceram 9,6% e os lucros aumentaram 23,7%
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Os lucros da Corticeira Amorim cresceram 23,7% no primeiro trimestre do ano e atingiram 17,2 milhões de euros. Um resultado "favorável" que foi suportado por um "crescimento assinalável" das vendas, que aumentaram 9,6% em relação a igual período de 2016 e totalizaram 171,7 milhões. Reconhece a empresa, no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, que a Corticeira beneficiou, nos primeiros três meses do ano, de mais dois de trabalho do que no período homólogo, mas destaca que no próximo trimestre será afetada com menos quatro dias de trabalho em Portugal do mês de abril.

A Corticeira, liderada por António Rios Amorim (na foto), reconhece que, além do crescimento das vendas para clientes finais em todas as suas áreas de negócio, foi ainda beneficiada com um efeito cambial que se traduziu num ganho de 2,1 milhões de euros. O EBITDA cresceu 21,6% e fixou-se nos 33,6 milhões de euros, desempenho que se deveu a uma melhoria do rácio de EBITDA sobre as vendas, que passou de 17,6% para 19,5%. Já o rácio de autonomia financeira da empresa subiu cinco pontos percentuais para 60%, com a dívida remunerada líquida a cair de 36 milhões para 12 milhões entre janeiro e março. Comparativamente ao valor da dívida líquida no primeiro trimestre de 2016, a redução é de mais de 75,4 milhões de euros.

A unidade de rolhas e revestimentos, responsável por cerca de 65% do volume de negócios da Corticeira, encerrou o trimestre com um aumento de vendas superior a 9% para 112,9 milhões de euros. Crescimento similar registou a unidade de negócio de revestimentos, cujas vendas no período foram de 32,4 milhões.

Mais modesto foi o crescimento dos aglomerados comósitos, que não foram além dos 5,9% de aumento face ao período homólogo. As vendas totalizaram 25,8 milhões de euros. "Os segmentos resilient & engineered flooring factories e construction, bem como o fornecimento do inlay oara o hydrocork justificam parte desta evolução positiva", destaca o comunicado à CMVM. Por fim, as vendas da unidade de negócios de isolamentos atingiram os 2,8 milhões, um decréscimo de 3,4% relativamente ao mesmo período do ano anterior. Destaca a empresa que, "se consideradas apenas as vendas para clientes finais, esta rubrica teria aumentado 12%".

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