Não é comum suceder em Lisboa a estreia moderna de uma obra de um compositor estrangeiro, mas é o que acontecerá amanhã, no Pequeno Auditório do CCB: a ressurreição de Armida, uma das últimas óperas de Myslivecek, estreada no Scala de Milão na abertura da saison 1779-80 (a segunda de existência do famoso teatro) e não mais vista nem ouvida desde então..O ineditismo, aliado ao facto de "não haver cópias noutros locais" foram, para Rui Campos Leitão, musicólogo da Metropolitana, critérios que definiram a escolha deste título. Lisboa possui até a maior coleção de óperas de Myslivecek que se conhece, testemunho da "ligação estreita que havia entre a nossa Corte e a Itália, sobretudo Nápoles, onde Myslivecek obteve alguns dos seus maiores sucessos"..Leia mais na edição impressa ou no e-paper do DN