Amor de Armida e Rinaldo renasce em Lisboa após um sono longo de três vidas

A <em>Armida</em> de Myslivecek, autor que pontificou em Itália entre 1760 e 1780, dormia na Biblioteca da Ajuda há 235 anos. Amanhã, a Orquestra Metropolitana promove estreia mundial moderna desta ópera no CCB
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Não é comum suceder em Lisboa a estreia moderna de uma obra de um compositor estrangeiro, mas é o que acontecerá amanhã, no Pequeno Auditório do CCB: a ressurreição de Armida, uma das últimas óperas de Myslivecek, estreada no Scala de Milão na abertura da saison 1779-80 (a segunda de existência do famoso teatro) e não mais vista nem ouvida desde então.

O ineditismo, aliado ao facto de "não haver cópias noutros locais" foram, para Rui Campos Leitão, musicólogo da Metropolitana, critérios que definiram a escolha deste título. Lisboa possui até a maior coleção de óperas de Myslivecek que se conhece, testemunho da "ligação estreita que havia entre a nossa Corte e a Itália, sobretudo Nápoles, onde Myslivecek obteve alguns dos seus maiores sucessos".

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