Alto dirigente da Al-Qaeda morto após bombardeamento
Um destacado dirigente do grupo terrorista Al-Qaeda na Síria, Abu Firas al Suri, morreu domingo num bombardeamento aéreo juntamente com o seu filho e outros 22 combatentes da Frente Al Nusra.
Rami Abderrahman, presidente do Observatório Sírio dos Direitos Humanos, uma organização não-governamental, disse à agência Efe que o porta-voz da Frente Al Nusra, da Al-Qaeda na Síria, morreu na sequência de um ataque aéreo realizado na localidade de Kafar Yalis, a quatro quilómetros a norte da cidade de Idleb.
O responsável pela ONG não pôde, no entanto, precisar a nacionalidade dos aviões que efetuaram o ataque em que morreu o dirigente do grupo terrorista Al-Qaeda Al Nusra, que era um veterano da guerra no Afeganistão.
Os combatentes mortos pertenciam todos à Frente Al Nusra, filial da Al-Qaeda em território sírio e ao grupo Yund al Aqsa.
A ONG, que tem sede em Londres e que conta com uma rede de ativistas na Síria, esclareceu em comunicado que os aviões poderiam ser do regime sírio ou do exército russo, aliado do governo de Damasco e que iniciou as operações aéreas no país árabe a 30 de setembro passado.
O comunicado adverte para o facto de o número de mortos ser ainda preliminar e lembra que pode aumentar uma vez que no ataque vários jihadistas ficaram gravemente feridos.
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O comunicado acrescenta também que os ataques foram dirigidos contra uma sede do Yund al Aqsa e de outras posições deste grupo e da Frente al Nusra no norte da província de Idleb.
Os jihadistas e os seus aliados tomaram a cidade de Idleb no dia 28 de março passado, passando a ser a segunda capital da Síria que não é controlada pelas forças do presidente Bachar al Assad, depois de Al Raga.
O grupo Yund al Aqsa é uma organização extremista de tendência salafista e jihadista que foi criada na Síria em 2014 e que luta ombro a ombro com os combatentes do Al Nusra.