All Blacks favoritos mas australianos têm armas para o título
A oitava edição da Taça do Mundo que decorre desde 18 de setembro em Inglaterra tem hoje o seu epílogo em Twickenham (16.00, Sport TV5). E mesmo antes de ser conhecido o vencedor, já é possível afirmar ter sido este o melhor Mundial de sempre; o que mais multidões levou aos estádios, maiores audiências televisivas suscitou a nível planetário e o que jogos mais atrativos proporcionou. Com grande organização e um marketing perfeito, foi a competição que globalizou em definitivo a modalidade.
Nas últimas seis semanas houve motivos de sobra para análise: a maior surpresa em Mundiais com a primeira vitória do Japão sobre a poderosa África do Sul; a organizadora Inglaterra a ficar pelo caminho ainda na fase de grupos; País de Gales a cinco minutos de eliminar os Springboks; e a Escócia ainda mais perto de deitar borda fora os australianos. Mas depois de tantas promessas e expectativas, tudo se encerra afinal com o embate entre as duas melhores seleções do ranking mundial: Nova Zelândia e Austrália, numa final inédita com ambas à procura de serem a primeira a sagrar-se campeã por três vezes e os neozelandeses tentando a inédita conquista de dois títulos mundiais consecutivos.
Com a curiosidade dos Wallabies nunca terem perdido um Mundial disputado em Inglaterra, onde venceram as duas edições ali realizadas (1991 e 1999) e os All Blacks terem-no feito somente em casa (1987 e 2011).
Este ano será a terceira final de um Mundial entre os dois países, com Austrália a vencer no críquete e netball. Se adicionarmos a final de rugby league em 2013, que também lhe sorriu, quererá isso dizer que logo, ao fim da tarde, teremos um 4-0 em recente Mundiais?