Alice Cooper anuncia candidatura à presidência dos Estados Unidos

Músico propõe acabar com os livros, exigir suportes para copos nos bancos dos aviões e mudar as notas de 20 e 50 dólares para que lá figurem os rostos de Marx, comediante, e Sellers, ator
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O veterano do rock Alice Cooper anunciou, esta segunda-feira, a sua "candidatura" à presidência dos Estados Unidos.

Clinton ou Trump? Os eleitores americanos podem agora fugir a esta difícil escolha e optar por Cooper. "Mais fortes juntos" ou "Tornar a América notável de novo"? "Um homem perturbado para tempos perturbados", responde o cantor, compositor e ator americano de 68 anos.

A divulgação da sua presença na corrida à Casa Branca foi feita através do site oficial da sua campanha presidencial que, até ao momento, apenas permite a compra de camisolas e cartazes. A canção "Elected" de 1972 acompanha o aparato.

Alice Cooper anunciou ainda dez propostas para a liderança americana. "Adicionar Lemmy (baixista inglês) ao Monte Rushmore", é uma das sugestões que figuram na mesma página. Pôr o rosto de Peter Sellers (ator britânico) nas notas de 20 dólares e o do comediante Groucho Marx na de 50 são outras das medidas que os americanos podem esperar caso elejam o músico. Proibir as selfies - a não ser no Dia Nacional da Selfie - e que as pessoas falem nos cinemas, acabar com os lápis e livros, exigir que os bancos dos aviões tenham suporte para copos... enfim, uma "candidatura" no mínimo excêntrica.

Alice Cooper assumiu-se, anteriormente, como apolítico, embora, em 2004, tenha dado a entender alguma simpatia pelo Partido Republicano, recorda a Deutsche Welle.

O músico nascido em Detroit, nos Estados Unidos, passou recentemente por Portugal, durante a digressão da sua banda de tributo Hollywood Vampires, da qual fazem parte também Johnny Depp e Joe Perry, no Rock in Rio.

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