Aliança da Citroen permite poupar 1,5 mil milhões
As fontes citadas pela agência noticiosa afirmam que as economias de escala estarão centradas na junção de desenvolvimento de novos modelos, mas escusam-se a adiantar mais pormenores.
O jornal Financial Times noticiou na terça-feira que a PSA e a Opel, a subsidiária europeia da General Motors, admitem desenvolver em conjunto peças e motores para integrar os veículos vendidos na Europa, com marcas diferentes.
Instada a comentar, a porta-voz da Peugeot Caroline Ho recusou-se a comentar.
A imprensa francesa noticiou na terça-feira que a construtora automóvel norte-americana General Motors vai comprar 7 por cento da francesa PSA Peugeot Citroen e aumentar o capital em cerca de mil milhões de euros, através da emissão de novas ações.
O jornal económico francês Les Echos adiantou que a participação da General Motors poderá ficar-se pelos 5 por cento na PSA, a maior construtora automóvel francesa e a segunda maior da Europa, depois da alemã Volkswagen.
Outras fontes dão com certo que a participação será de 7 por cento, no âmbito de um acordo no qual o gigante automóvel norte-americana não poderá aumentar a participação no capital da congénere francesa sem permissão da PSA.
Na passada semana, o ministro do Trabalho francês, Xavier Bertrand, anunciou que a General Motors e a PSA estavam em negociações para estabelecer uma parceria estratégica.
De acordo com o Wall Street Journal, que cita fonte próxima das negociações, a família Peugeot, que controla 30,3 por cento do capital e 45,75 por cento dos direitos de voto no grupo PSA vai também participar no aumento de capital, adquirindo mais ações.