"Alguém sem curiosidade é uma chatice e alguém sem honestidade é vergonhoso"
A sua virtude preferida?
Virtude é um conceito muito particular na História. Das virtudes identificadas como as sete virtudes clássicas escolherei a justiça, porque inclui em si alguma das outras virtudes importantes, como a temperança (moderação) ou a coragem.
A qualidade que mais aprecia num homem?
Curiosidade e honestidade. Não consigo separar, porque alguém sem curiosidade é uma chatice e alguém sem honestidade é vergonhoso.
A qualidade que mais aprecia numa mulher?
As mesmas.
O que aprecia mais nos seus amigos?
Terem as virtudes e qualidades que aprecio.
O seu principal defeito?
Aceitar mais compromissos do que a agenda me permite...
A sua ocupação preferida?
Varia consoante o ano, mês ou hora do dia. Vai de comer a dormir, passando por um debate, filme ou concerto.
Qual é a sua ideia de "felicidade perfeita"?
Ocupado a fazer o que gosto, de preferência com família e amigos.
Um desgosto?
Ou respondo com um desgosto "público" (sobre o país), que parecerá aproveitamento político, ou responderia com um desgosto pessoal, e estes não se discutem em público.
O que é que gostaria de ser?
Eu, numa versão melhorada e mais duradoura!
Em que país gostaria de viver?
Se há coisa que a vida me trouxe foi a possibilidade de viver em vários países de que gostei muito, começando por Portugal.
A cor preferida?
Verde.
A flor de que gosta?
Flores do campo.
O pássaro que prefere?
Nunca pensei nisso, logo a minha resposta não seria uma preferência honesta.
O autor preferido em prosa?
Friedrich Durrenmatt.
Poetas preferidos?
Dante, T. S. Elliot, Pessoa.
O seu herói da ficção?
Serpico (o polícia que denuncia a corrupção no filme do mesmo nome).
Heroínas favoritas na ficção?
Erin Brockovich (também de um filme, embora baseado numa história verdadeira, mas que a ficção tornou famosa).
Os heróis da vida real?
Mandela, pela capacidade de perdoar e pelo desapego ao poder; e os inúmeros denunciantes de corrupção ou figuras da oposição em ditaduras. Nem sempre é fácil encontrar quem faz o que é certo; mais difícil, e digno de admiração, é fazê-lo em contextos como esses.
As heroínas históricas?
Dona Antónia, primeira mulher gestora de uma grande empresa em Portugal.
Marie Curie, primeira mulher a receber o prémio Nobel.
Os pintores preferidos?
Caravaggio, Pollock.
Compositores preferidos?
Mahler e Bach.
Os seus nomes preferidos?
Ana, Pedro e Miguel (o meu nome e os dos meus irmãos).
O que detesta acima de tudo?
A hipocrisia.
A personagem histórica que mais despreza?
Hitler.
O feito militar que mais admira?
Trago a pergunta para os dias de hoje e respondo: a resistência ucraniana à invasão russa.
O dom da natureza que gostaria de ter?
Voar.
Como gostaria de morrer?
Sem saber.
Estado de espírito atual?
Ocupado, a responder ao questionário.
Os erros que lhe inspiram maior indulgência?
Os erros por paixão.
A sua divisa?
Nunca confundir ser sério com levar-se muito a sério.