Portugal tem a maior presença de sempre neste 8.º Fórum Mundial da Água, o primeiro a ter lugar num país de língua portuguesa, que pretende abranger as componentes política, técnica, regional e jurídica e vai decorrer até sexta-feira. .Pelo pavilhão de Portugal vão passar políticos - o ministro do Ambiente, o secretário de Estado do Ambiente, a secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação e deputados -, especialistas, empresários e representantes de entidades como a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos (ERSAR), Águas de Portugal ou Associação Nacional de Municípios..O pavilhão de Portugal também vai receber responsáveis dos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)..O ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, vai aproveitar o evento para se encontrar com a ministra espanhola com a tutela desta área para analisar assuntos comuns, como a Convenção de Albufeira (para gerir as bacias hidrográficas comuns), ou a mina de urânio de Retortillo que tem tido várias críticas dos ambientalistas e autarcas da região - portuguesa e espanhola..Os grandes temas em análise no Fórum são nove - água e clima, água e saneamento, água e desenvolvimento, água e cidades, água e ecossistemas, água e financiamento, água e partilha, água e capacitação, e água e 'governance', divididos em 32 tópicos que serão debatidos em 140 sessões..Na discussão de cada tema será abordada a situação em cada região do mundo..Portugal ficou com a responsabilidade de conduzir todo o processo regional da Europa. Foram realizados encontros e inquéritos aos países europeus para elaborar um documento a definir as prioridades por áreas, que será apresentado durante o Fórum..O Fórum, organizado pelo Conselho Mundial da Água, integra iniciativas dedicadas a grupos específicos, como os consumidores, os jovens ou as crianças, num esforço para a sensibilização para a importância da água.