Afinal as sereias existem. Espanha tem uma escola para quem quer ser sereia
Susana Seuma tinha um sonho, queria ser sereia. E depois de partir a perna num acidente de carro e de ser obrigada a mudar de carreira resolveu transformar esse sonho numa escola, criando aquela que foi provavelmente a primeira academia de sereias da Europa.
Foi a primeira mas não é a única, porque entretanto as sereias ficaram na moda. Há escolas das Fililpinas aos Estados Unidos, passando pelo Canadá e Reino Unido, e em inglês já existe até, informalmente, o termo "mermaiding", para descrever o ato de nadar num fato de sereia.
A Sirenas Mediterranean Academy abriu em 2013, em Tarragona, e desde então mais de 500 pessoas já passaram pela experiência de vestir um fato justo com monobarbatana para fazer splash. A escola oferece a possibilidade de "viver uma experiência única, dirigida a todos os que querem que gostam da água, de jogar, de se sentir saudáveis, rir e sonhar", lê-se na página de internet.
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A academia oferece cursos de sereias e tritões, a partir de 39 euros, aulas de "team building" para grupos e ainda performances em piscinas e aquários. Os alunos começam por aprender a história e mitologia das sereias e tritões e depois passam aos movimento essenciais para ganhar o certificado: flutuação, propulsão e descanso. Os estilos são inspirados na natureza, da foca ao golfinho.
Apesar de poder parecer bizarro, o curso até gera interesse já que, por um lado, a procura de sereias profissionais já não está limitada a filmes de Hollywood e há a hipótese de abrilhantar eventos. Por outro, há uma comunidade mundial de fãs.
A popularidade das sereias levanta até questões de segurança e já levou as autoridades de Edmonton, no Canadá, a banir o uso de caudas de sereias nas suas piscinas públicas, por considerar que aumenta o risco de afogamento.