Advogados de Sócrates dizem que prazo para a investigação "terminou segunda-feira"

João Araújo considera que todos os atos de investigação realizados desde as 00:00 são ilegais
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Os advogados de José Sócrates afirmaram esta terça-feira que o inquérito ao antigo primeiro-ministro terminou no dia anterior. Segundo João Araújo, a procuradora-geral da República concedeu a 14 de setembro de 2016 uma prorrogação de 180 dias para o inquérito. Ou seja, "terminou ontem", apontou o advogado.

Por isso, a equipa de defesa requereu nesta terça-feira à procuradora Joana Marques Vidal que seja notificado "esse despacho de enceramento". E para Araújo, quaisquer atos de investigação feitos a partir das 00.00 desta terça-feira, "são ilegais".

Perante a insistência dos jornalistas, sobre o facto de se apontar a próxima sexta-feira, dia 17, como o prazo limite para o Ministério Público apresentar acusação de Sócrates, os dois advogados, Pedro Delille e João Araújo, afirmaram desconhecer de onde vem a data. E Araújo voltou a acusar o Ministério Público: "Talvez o Ministério Público pense que isto é o da Joana, mas isto é da lei."

Equipas do Ministério Público, lideradas pelo procurador Rosário Teixeira, realizaram esta terça-feira buscas no Grupo Espírito Santo, segundo noticiou o semanário Expresso. Diligências que João Araújo disse não ter conhecimento.

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