Adeus a Hayati quando buscas se centram nos corpos e caixas negras
Impressões digitais, cicatrizes de cirurgias antigas e um colar com as suas iniciais, foram estas as pistas que as autoridades seguiram para identificar Hayati Lutfiah Hamid. Esta mãe de família indonésia, de 49 anos, foi a primeira vítima do voo QZ8501 da AirAsia a ser sepultada, ontem, num cemitério muçulmano de Sidoarjo, na ilha de Java. Os outros oito corpos recuperados até agora continuam por identificar, num momento em que as buscas se centram em encontrar as restantes vítimas do Airbus 320-200 que desapareceu no dia 30 de dezembro com 162 pessoas a bordo quando se dirigia de Surabaia, na Indonésia, para Singapura.
Sobre o que aconteceu também pouco se sabe. E as respostas podem ainda tardar. Até porque o mau tempo impediu ontem os mergulhadores de alcançarem o que se pensa serem os destroços do aparelho, ao largo de Bornéu. E um responsável da aviação, citado pela Reuters, admitiu que poderá demorar uma semana até recuperarem as caixas negras do Airbus da companhia sediada na Malásia.