Acusada da morte de homem no Algarve atribui autoria do crime à ex-companheira
Uma das mulheres acusadas da morte de um homem em março de 2020, no Algarve, negou esta quarta-feira em tribunal o envolvimento no homicídio, atribuindo a autoria do crime à outra arguida, sua ex-companheira.
Na primeira sessão do julgamento, Mariana Fonseca acedeu em prestar declarações ao Tribunal de Portimão, impondo como condição que a outra arguida, Maria Malveiro, saísse da sala, pedido que o tribunal aceitou.
Perante o coletivo de juízes, Mariana, enfermeira, de 24 anos, afirmou "que em momento algum" teve a ver com a morte de Diogo Gonçalves, de 21 anos, e que se pudesse "voltar atrás" teria feito "muitas coisas de forma diferente".
A arguida reconheceu, no entanto, ter participado na ocultação do cadáver de Diogo - cujos restos mortais foram encontrados em Sagres e em Tavira -, mas alegou ter sido aliciada por Maria a fazê-lo, atribuindo-lhe, também, o desmembramento do corpo.