"O infame atentado de ontem contra o chefe do Governo." Era assim a manchete do DN no dia 5 de julho de 1937, que relatava "um crime que visava a nação" e que teve como alvo António de Oliveira Salazar, precisamente no dia em que fazia cinco anos que tinha assumido a presidência do Conselho de Ministros..Era uma manhã de domingo e, como habitualmente, Salazar ia à missa na Avenida Barbosa du Bocage, em Lisboa, quando o seu automóvel parou - "em frente ao palacete do sr. dr. José Trocado, em cuja capela particular costuma todos os domingos ouvir missa" - o chefe de Governo "não dera meia dúzia de passos" quando rebentou uma bomba de dinamite..Um atentdo do qual Salazar, bem como o seu chefe de gabinete Leal Marques, saiu ileso.
"O infame atentado de ontem contra o chefe do Governo." Era assim a manchete do DN no dia 5 de julho de 1937, que relatava "um crime que visava a nação" e que teve como alvo António de Oliveira Salazar, precisamente no dia em que fazia cinco anos que tinha assumido a presidência do Conselho de Ministros..Era uma manhã de domingo e, como habitualmente, Salazar ia à missa na Avenida Barbosa du Bocage, em Lisboa, quando o seu automóvel parou - "em frente ao palacete do sr. dr. José Trocado, em cuja capela particular costuma todos os domingos ouvir missa" - o chefe de Governo "não dera meia dúzia de passos" quando rebentou uma bomba de dinamite..Um atentdo do qual Salazar, bem como o seu chefe de gabinete Leal Marques, saiu ileso.