O primeiro-ministro checo mantém a política de não aceitar um único migrante, política partilhada com outros líderes dos países vizinhos, a Hungria, Polónia e Eslováquia (o grupo de Visegrado).."O nosso país não aceitará nenhum migrante", tuitou, ao informar que tal como os outros líderes europeus recebeu uma carta de Conte. "Tal abordagem é um caminho para o inferno", classificou o pedido do governo italiano.. A justificação? "Só motiva os traficantes e aumenta os seus lucros", acrescentou o líder populista..Babis diz que se deve "ajudar os migrantes nos países de origem, além das fronteiras da Europa, para evitar que empreendam sua jornada"..Na República Checa, 58% dos cidadãos defendem que não se deve receber migrantes de países devastados por conflitos, segundo uma sondagem publicada pela Academia de Ciências..Itália recusa entrada de migrantes.O chefe do governo italiano Giuseppe Conte anunciou no sábado, "depois de um dia de telefonemas e contactos escritos com todos os 27 líderes europeus", que França e Malta iriam cada um acolher 50 dos 450 migrantes resgatados em dois navios (um navio-patrulha britânico, outro da guarda costeira italiana), que estão agora ao largo da Sicília. O primeiro-ministro estava confiante que "muito rapidamente" outros países se mostrassem solidários. A Alemanha também sinalizou que iria receber 50 migrantes, como Giuseppe Conte partilhou no seu Facebook.."Vamos manter o rumo, com firmeza e no respeito pelos direitos humanos", escreveu.