Ação coletiva em nome de 426 chefes da PSP

Ação administrativa do SUP é contra o MAI, o atual diretor nacional da PSP e o seu antecessor, por 426 associados ainda não estarem a receber de acordo com a nova tabela remuneratória
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O Sindicato Unificado da Polícia (SUP) apresentou uma ação administrativa comum no Tribunal Administrativo de Lisboa, em representação de 426 polícias associados e contra o Ministério da Administração Interna, o ex-diretor nacional da PSP, Paulo Valente Gomes e o seu sucessor no cargo Luís Farinha. Em causa está a não aplicação do estatuto profissional da PSP a estes 426 chefes da polícia, que reclamam ser colocados nos novos escalões remuneratórios com efeitos retroativos desde 1 de janeiro de 2013. Segundo fonte judicial, em falta estão mais de 100 euros por mês a cada um dos reclamantes, o que faz com o que o valor desta ação administrativa seja superior a meio milhão de euros. "Trata-se de pedir responsabilidades individuais ao atual diretor nacional da PSP e ao seu antecessor no cargo", referiu ao DN a mesma fonte. O presidente do SUP, Peixoto Rodrigues, sublinha que é uma questão de "reposição da justiça e da legalidade". "Há pessoas mais novas do que estes chefes que já foram colocadas no novo estatuto profissional. A Direção Nacional pura e simplesmente esqueceu-se destes elementos", afirmou Peixoto Rodrigues. A ação coletiva serve, precisamente, para lembrar "que nestes casos a justiça ainda não foi feita".

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