Academia proíbe fato de ditador na passadeira vermelha

(Com Vídeo) O ator Sacha Baron Cohen diz que a Academia vai sofrer "consequências inimagináveis" se não lhe forem devolvidos os "bilhetes" para a cerimónia dos Óscares.
Publicado a
Atualizado a

A Academia não quer que o ator Sacha Baron Cohen apareça na passadeira vermelha vestido de ditador, personagem do seu último filme (General Aladeen da República de Wadiya), que é uma sátira a regimes como o de Kadhafi na Líbia. "A heróica história de um ditador que arrisca a sua vida para garantir que a democracia nunca chegue ao seu país", é desta forma que o seu filme é apresentado.

Sacha Baron Cohen foi convidado a comparecer na cerminónia pela sua participação no filme de Martin Scorsese, Hugo, nomeado para 11 Óscares. Porém, ao saber da intenção do ator em aparecer vestido como Aladeen, a Academia não gostou da ideia.

Bem ao seu estilo, Sacha Baron Cohen mostrou o desagrado perante a situação num vídeo. Vestido de Aladeen, o ator afirma: "Apesar de aplaudir a Academia por tirar o meu direito de liberdade de expressão, aviso que se não levantarem as sanções e devolverem os bilhetes até às 24 de domingo, vão sofrer consequências inimagináveis." Acrescenta ainda que já pagou a Hilary Swank dois milhões de dólares para ser o seu par e que esta não lhe devolve um tostão.

Veja aqui o vídeo.

[youtube:EBOxy4dv11k]

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt