Abrunhosa no Porto e Trovante em Lisboa dão música a 2016
Em 2014 foram mais de 140 mil pessoas e neste ano são esperadas ainda mais na passagem do ano da Avenida dos Aliados, no Porto, onde Pedro Abrunhosa promete "fazer o que ainda não foi feito". A começar pelo local do espetáculo, pois, por muito estranho que pareça, nunca o músico portuense tocou na emblemática avenida, apesar de já ter sido, em 2013, o cabeça de cartaz da passagem do ano no Terreiro do Paço, em Lisboa. "Vai ser um espetáculo baseado na festa e na celebração", afirma Pedro Abrunhosa, que promete "incendiar a cidade com afeto, amor, luz e música". Uma passagem de ano "à moda do Porto", na qual não faltará o tradicional fogo-de-artifício, espalhado por toda a avenida, que obrigará a banda a interagir com a pirotecnia durante cerca de um quarto de hora. "Será um concerto com uma componente cenográfica muito forte", explica o músico, que nesta noite se apresentará com o grupo Comité Caviar reforçado por "alguns convidados surpresa" - entre eles um grupo de zés-pereiras para ajudar à festa.
Um pouco mais abaixo, junto ao Douro, o edifício da Alfândega recebe aquela que já se anuncia como a "melhor festa de passagem de ano portuense", com três áreas distintas, cada qual dedicada a um diferente estilo musical (hip hop, reggae e bass music) e com a presença de cerca de 30 artistas, entre os quais Jimmy P, DJ Ride, Mind Da Gap ou Mundo Segundo. Também no Porto, mas no Hard Club, será a música eletrónica a marcar o compasso da entrada no novo ano, com as duas salas do antigo mercado Ferreira Borges reservadas para receber 2016, numa festa com programação a cargo do Neopop Electronic Music Festival.
Quatro dias de concertos
Na capital, o salão de festas volta a ser o Terreiro do Paço, onde a animação, aproveitando o fim de semana prolongado, se vai estender por um total de quatro dias. Na noite de dia 31, os principais anfitriões serão os Trovante, de novo reunidos para um espetáculo muito especial, que serve também para festejar as quatro décadas de carreira do grupo, celebradas em 2016.
"Podem esperar um concerto muito, muito pujante, muito bem tocado e cantado. Acima de tudo, foi muito bom percebermos como, passados todos estes anos, todas estas canções ainda nos soam tão frescas e ainda nos dão tanto prazer tocar", refere ao DN o músico João Gil, um dos fundadores dos Trovante, que deixa em aberto a possibilidade de o grupo fazer algo mais em 2016. "Ainda não falámos disso, mas faz todo o sentido"...