A tremenda aclamação do musical "La La Land"

Ryan Gosling e Emma Stone, protagonistas do filme de Damien Chazelle, foram o centro das atenções após a gala do festival de Toronto.
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Nos últimos anos, quem frequenta o Festival de Toronto percebe logo quando um filme, a seguir à gala, se torna num caso de popularidade. O ano passado testemunhámos a euforia em torno da sessão de Quarto, de Lenny Abrahamson e, antes, em 2013, Sete Anos Escravo, de Steve McQueen, conseguia uma ovação interminável. Mas o que se passou em torno da sessão de gala no Princess Wales com a projeção de La La Land, o musical de Damien Chazelle, foi único. Uma plateia em delírio, palmas a meio dos números musicais e uma ovação interminável com atores e público num pranto de lágrimas.

Triunfo num festival é isso e além de se adivinhar o Prémio do Público, La La Land ganha em Toronto o chamado impulso final para os Óscares. Neste momento é o filme favorito à temporada dos prémios ( o prémio de melhor atriz em Veneza para Emma Stone também ajudou). Não é exagero da imprensa aqui presente, é justo: está aqui possivelmente o filme do ano.

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Situado numa Los Angeles contemporânea, esta é a história de um romance mágico entre um pianista de jazz que sonha abrir um clube de jazz e uma aspirante atriz. Mais do que um musical, é um filme na terra do cinema. Chazelle não cria coreografias, cria sonhos delirantes de cinema.

Anteontem, no Q&A [questions & answers] a seguir à estreia, o realizador confessou que a sua referência é Jacques Demy mas quis dar um toque dos dias de hoje: "quis colocar alguma sujidade".

Em Portugal, o casal Emma Stone e Ryan Gosling vai dançar, cantar e voar a partir de meados de dezembro.

Em Toronto

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