A revolta dos caddies que promete agitar o mundo do golfe

Mais de 80 destes profissionais que carregam os sacos dos golfistas fizeram queixa contra o PGA Tour na Justiça norte-americana. Querem 50 milhões de dólares por transportarem publicidade nos coletes
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O lendário Jack Nicklaus teria tido o mesmo sucesso sem o grego Angelo Argea a carregar-lhe os tacos durante mais de 20 anos? Talvez sim, mas qualquer golista profissional reconhece a importância de ter o caddy certo ao seu lado. Tiger Woods, por exemplo, ainda não se reencontrou desde que deixou de ter o neozelandês Steve Williams ao seu lado. Seja pelo conhecimento técnico do jogo, pela amizade ou qualquer outra coisa que ajude o jogador a sentir-se confiante no green, o "homem do saco" é uma figura que se pode tornar crucial na decisão de um torneio. E não faltam até filmes hollywoodescos a romantizar o papel do caddy no universo do golfe.

Apesar disso, o estatuto dos caddies tem sido pouco respeitado pelas entidades que governam o golfe, queixam-se os próprios, que resolveram levar à Justiça norte-americana um diferendo antigo contra o PGA Tour, o organismo que gere o principal circuito mundial, sediado nos Estados Unidos.

Já lhe chamam a revolta dos caddies. 81 destes profissionais subscrevem uma ação judicial contra o PGA Tour, reclamando 50 milhões de dólares (cerca de 43,5 milhões de euros) por estarem a ser usados como mupis publicitários ambulantes nos torneios sem receberem qualquer contrapartida por isso.

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