A primeira grande orquestra sinfónica para quase 130 jovens

VÍDEO. Uma das melhores orquestras de jovens do mundo, a Juvenil Gustav Mahler, assentou arraiais em Lisboa, na Fundação Gulbenkian e apresenta-se hoje no primeiro de três concertos no Grande Auditório.
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Acabam de bater as 10 da manhã, quando, no palco do Grande Auditório iluminado pela solarenga manhã que banha os jardins, violinos e violas atacam o uníssono de sol em tremolo, fortissimo, que abre a Sinfonia n.º 2, de Mahler, ao qual respondem violoncelos e contrabaixos. Para vários músicos, será o "batismo" de Mahler; para muitos, a primeira Sinfonia n.º 2; para os 129, é a primeira vez todos juntos sobre um mesmo palco na versão 2015 da Juvenil Gustav Mahler. Leo McFall, maestro-assistente "desde a digressão de Páscoa de 2013", precisa-nos, está também ele pela primeira vez perante a orquestra que irá ensaiar ao longo de uma semana e dirigir em dois concertos: "parece-me um grupo bem forte, este ano... O Mahler não correu nada mal", dir-nos-á, entre sorrisos, impressionado com o nível com que se deparou ao primeiro ensaio - "só o facto de trabalhar com estes notáveis jovens músicos é uma alegria tão grande", confessa, prosseguindo: "estão à altura de tudo quanto se lhes peça e põem sempre enorme paixão na música que fazem, e isso é o mais maravilhoso que um maestro pode desejar!" Este londrino de 34 anos, formado em Helsínquia e Zurique e já "tarimbado" com orquestras profissionais (é titular da Orquestra de Meiningen), diz: "o nível deles é altíssimo, é de profissionais, só a experiência de tocarem numa orquestra grande é que será nova para muitos deles..."

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