A Padaria Portuguesa prevê criar mais de 300 postos de trabalho este ano

Plano é criar 800 postos de trabalho a três anos
Publicado a
Atualizado a

A Padaria Portuguesa prevê criar mais do que 300 empregos este ano, disse o diretor-geral da empresa, Nuno Carvalho, que adiantou que a faturação subiu 30% em 2015 para 19,7 milhões de euros.

Criada em 2010, A Padaria Portuguesa inaugura hoje a sua 40.ª unidade em Lisboa, numa cerimónia que conta com as presenças do ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, José Vieira da Silva, e do presidente da câmara de Lisboa, Fernando Medina.

Na ocasião, a empresa vai anunciar o seu plano de expansão até 2019, que prevê um investimento de 20 milhões de euros na compra "de uma nova unidade de produção em Marvila [Lisboa], a abertura de 30 novas lojas na Grande Lisboa, remodelação de lojas mais antigas e um fortíssimo investimento na formação" das equipas, disse o diretor-geral, Nuno Carvalho.

"Este ano vamos criar mais do que 300 postos de trabalho", avançou o gestor.

[artigo:4983265]

No âmbito do plano de expansão, a três anos, "estimamos criar, no mínimo, 800 postos de trabalho em várias funções, desde padeiros e pasteleiros até operadores de balcão e gerentes de loja", disse.

Questionado sobre o tipo de competências que procuram nos colaboradores da rede, Nuno Carvalho referiu que, "além de valências técnicas nas diferentes áreas funcionais (padaria e pastelaria, gestão de loja, contabilidade)".

"Somos uma empresa de pessoas para pessoas, e todos os dias temos novos obstáculos a superar", afirmou o gestor.

Atualmente, a empresa conta com cerca de 900 colaboradores.

No ano passado, a empresa registou um volume de negócios de 19,7 milhões de euros, mais 30% do que em 2014.

Relativamente ao investimento acumulado, Nuno Carvalho disse que "entre 2010 e 2015" foram investidos "10 milhões de euros".

Questionado sobre o impacto do turismo nas lojas d'A Padaria Portuguesa, Nuno Carvalho disse que em termos gerais as unidades têm crescido no 'like-for-like' [vendas em lojas que operaram sob as mesmas condições no período em análise].

"As lojas com maior propensão para receber clientes turistas crescem ligeiramente acima da média devido a um gasto médio por cliente superior. Se para os portugueses os nossos preços já são muito competitivos, para os estrangeiros são uma bagatela", acrescentou.

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt