À mulher de César não basta parecer….

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Sou uma defensora da iniciativa privada, da boa gestão e das boas práticas. Mas, francamente, é difícil compreender como é que uma empresa que ainda é participada pelos contribuintes portugueses, que está a dar prejuízos e que, muitas vezes, tem um nível de serviço e de pontualidade aquém do desejável, pode distribuir prémios milionários aos gestores e alguns funcionários. Bem sei que o Estado só tem 5% do poder de decisão, mas à mulher de César não basta parecer séria, é preciso ser. O mesmo se pede a uma empresa que ainda tem dinheiros públicos e que, sublinhe-se, de acordo com as últimas contas dá prejuízos.

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