A louca corrida à compra do novo iPhone

‘Gadget’ foi sucesso às primeiras horas nas lojas.
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Ontem, às 9 e 45 da manhã , ainda as lojas da Vodafone e da Optimus do Oeiras Parque estavam fechadas, e já havia fila para comprar o iPhone. Duas horas depois da abertura, às 10 horas, a Optimus já tinha vendido mais de 10 telemóveis da Apple e em lista de espera estavam mais 30 a 40 clientes, confirmaram ao DN as suas funcionárias. Alguns dos que já estavam ao balcão compraram dois de uma só vez. Foi o caso de Rui Fialho, consultor de empresas.

Tal como na Optimus, a loja da Vodafone esteve toda a manhã cheia, com a maioria dos clientes à espera de um iPhone. As funcionárias não tinham mãos a medir. Mas não foi possível apurar o total das vendas, porque havia ordens para não dar números.

As duas marcas fizeram " das melhores campanhas de marketing que já vi" , afirma António Resende, consultor informático, uma das pessoas que ontem pela manhã comprou um iPhone na loja da Vodafone de Oeiras. Ainda não experimentou, mas espera convencer os amigos a comprarem também.

O edifício da Vodafone, no Parque das Nações, em Lisboa, foi o palco para o lançamento do iPhone 3G na quinta-feira à noite. A "festa" decorreu sem grandes euforias, talvez porque o telemóvel já não constituísse propriamente uma novidade para a maioria dos presentes. Numa espécie de zona vip, num dos terraços do edifício, a operadora reuniu convidados e os primeiros 200 clientes a fazerem o pré-registo online. À meia-noite, o número um da lista, Fábio Ferreira, recebeu o prémio desejado: o primeiro telemóvel, trazido de jeep pela dupla de apresentadores Francisco Mendes e Raquel Strada.

No Porto, eram 22.00 de quinta-feira quando o primeiro dos 100 clientes contactados pela Vodafone para comprarem o novo iPhone chegou à porta da loja da marca na Rotunda da Boavista. Nélio Silva é um apaixonado da Apple, por isso "não podia deixar passar a oportunidade".

A seguir na fila estava Bruno Paula Cardoso. "Há um ano que estou há espera deste momento", disse, ansioso que as portas se abrissem. Optou pelo modelo de 8 GB (pacote de 100 minutos, com fidelização de 24 meses), pelo preço de 249,90 euros. "Para o telefone que é, o preço está bem". Mas o primeiro a comprar foi Pedro Gomes, um jovem militar de 25 anos. "Estava em sétimo ou oitavo na fila, mas fui o mais rápido a comprar", disse ao DN, ainda entusiasmado. Pagou 349,90 euros por um aparelho de 16 GB, na opção 100 minutos. "O que mais me atrai é o facto de ser táctil", confessou.

A euforia foi tão grande nos 22 países onde o iPhone foi posto à venda que o site da Apple onde se podia fazer as configurações do novo telemóvel esteve entupido. Para desespero dos fãs.

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