A história de superação de Jason Day regressa ao cume: o n.º1 mundial
Jason Day superou tudo, da morte precoce do pai a um crescimento marcado pela delinquência e pelo alcoolismo, até chegar ao topo do golfe a nível mundial. Conseguiu-o de forma efémera, em finais do ano passado. Mas a sua história de superação não é a de uma rápida ascensão seguida de uma queda vertiginosa: após vencer o torneio WCG-Match Play Championship, em Austin (Texas, EUA) no domingo, o australiano voltou ontem ao 1.º lugar do ranking mundial.
A semana e meia do arranque do Masters de Augusta (Geórgia, EUA), primeiro torneio Major do ano (7 de abril), o mundo do golfe volta a ensaiar o trocadilho fácil - "é dia de Jason Day" - perante a boa forma do australiano, que soma seis vitórias nas 13 últimas provas em que participou. Em Austin, Day teve de bater o norte-irlandês Rory McIlroy, na meia-final (um duelo épico só resolvido no último buraco), e o sul-africano Louis Oosthuizen, na final, para conseguir a sua segunda vitória no WCG-Match Play (após 2014). "Foi uma semana fantástica", resumiu, no final.
No entanto, o regresso do australiano, de 28 anos, ao n.º 1 do ranking mundial de golfe (que não ocupava desde novembro) estava garantido desde que Jordan Spieth, prodígio estado-unidense (até aqui líder da tabela) ficara pelo caminho, nos oitavos-de-final da prova. Jason Day seguiu em frente, para provar que a sua vida de altos e baixos estava destinada a mais um cume. E o mundo recordou tudo o que ele passou até chegar a um patamar que muitos julgavam impossível.
Leia mais na edição impressa ou no e-paper do DN.