A dimensão física do espectáculo

"Dunkirk", de Christopher Nolan
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Ainda a tentativa de relançamento do filme sobre a Segunda Guerra Mundial? É verdade. Estamos longe da excelência de O Resgate do Soldado Ryan (1998), de Steven Spielberg, mas não há aqui cedências aos lugares-comuns digitais dos blockbusters de verão.

Christopher Nolan parece querer regressar às narrativas labirínticas dos seus primeiros filmes, Following (1998) e Memento (2000), cruzando tempos e personagens, além do mais apostando numa dimensão física do espetáculo que o liga, simbolicamente, às superproduções dos anos 60 (Lawrence da Arábia & etc.).

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A retirada das tropas aliadas nas praias de Dunquerque, em maio/junho de 1940, surge como uma saga sinfónica, sustentada pelas proezas da música de Hans Zimmer e da fotografia de Hoyte van Hoytema - sem super-heróis voadores a perturbar as imagens.

Classificação *** (bom)

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