Não deixa de ser interessante recordar que os criadores da série de animação A Idade do Gelo (iniciada de forma feliz em 2002) se conheceram a trabalhar no célebre Tron (1982), uma fábula sobre a nova idade dos computadores.
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De facto, foi aí que começaram a experimentar novas vias de tratamento das imagens que, mais tarde, permitiriam consolidar o departamento de animação da 20th Century Fox, consagrado, precisamente, com A Idade do Gelo. Seria, talvez, inevitável, mas ao chegarmos agora ao quinto título da saga do esquilo e da sua bolota, o esgotamento parece inevitável. Desde logo, porque o esquilo foi transformado numa espécie de estrela "convidada" que já não participa no essencial da acção; depois, porque essa acção deixou de respeitar os valores de um argumento devidamente trabalhado, transformando-se numa acumulação de "gags" que, em boa verdade, na maior parte dos casos, se anulam uns aos outros.
Depois da desilusão de À Procura de Dory (Disney), parece que as "franchises" dos desenhos animados estão mesmo em crise.
Classificação: * Medíocre