A concorrência de Charlotte no dia em que Clegg acena com novas eleições

Com as eleições à porta, londrinos não largam jornais, seja para ler as últimas da campanha ou saber tudo sobre a filha de William e Kate.
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Ao lado dos pequenos montes de The Times, Daily Mail, The Sun e The Independent, um espaço está vazio, o reservado ao The Guardian. "Esgotou!", explica Amy com um sorriso. Camisa azul e calça preta, a farda da WHSmith do aeroporto londrino de Heathrow e de todas as outras no Reino Unido, a jovem funcionária admite que não sabe se é por causa da recém-nascida princesa de Cambridge ou por causa das eleições de amanhã, mas a verdade é que tem vendido mais jornais.

E a poucas horas de umas eleições, ontem não foi exceção. "As pessoas querem saber" , acrescenta Amy, enquanto atende o cliente seguinte. Com as sondagens a continuarem a dar um empate entre os dois principais partidos, os candidatos andam numa corrida contra o relógio pelo país. Ontem o dia ficou marcado por um novo alerta do vice-primeiro-ministro e líder dos liberais-democratas. Numa visita a Cardiff, Nick Clegg afirmou que se os conservadores do primeiro-ministro David Cameron ou os trabalhistas de Ed Miliband tentarem formar um governo minoritário, o Reino Unido enfrentará novas eleições.

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